Loivos do Monte
Desconhece-se data exacta do nascimento de Loivos do Monte. No entanto, sabe-se que a freguesia de “S. Payo de Loivos do Monte” é já citada em 1474, na obra “ o Mosteiro de S. Salvador de Travanca”. Porém, esta freguesia de baião havia já sida mencionada, em 1342, na obra “Censual do cabido da Sé do Porto” como “lonhos sonhos”. Mais tarde, em 1530, o “Arquivo Histórico Portuguez” refere-se a Loivos do Monte como a ”freygysia da Capella a aldeã dos Loyvos de Mõte”. No século XVII, em 1623, Loivos do Monte aparece no “Catálogo dos Bispos do Porto” descrita como “S.Payo dos Loious”. Apesar de toda a incerteza sobre a origem de Loivos do Monte, a verdade é que se trata da freguesia mais setentrional do concelho de Baião. O seu território, apesar de pouco extenso, deixa facilmente perceber que estamos perante um cenário dominado pela natureza. As águas límpidas do rio Ovil são testemunhas. Tendo como limites as freguesias de Ovil e, Loivos do Monte cativa os olhos de quem por ali passa pelo seu espólio arqueológico. No total cinco mamoas “dólmenes”, no lugar de Chã de Arcas, são visita obrigatória. Nelas foram construídas câmaras em pedra, onde, outrora, se sepultavam os corpos humanos em posição fetal, juntamente com oferendas. As casa brasonadas e de lavoura são um símbolo desta simpática freguesia que há três anos organiza um concurso da raça arouquesa. Um evento que vai na edição número três e seduz dezenas de pessoas. Ao longo dos anos, varias famílias viram-se obrigadas a emigrar para alguns países, como França, Luxemburgo e Dinamarca. No entanto, nunca se esquecem da terra natal. Vistam todos os anos, no Verão, os que cá ficam. Os lugares mais populosos são: Loivos, Aldeia, Telões e Almas. Texto produzido por Manuel Gomes Ferreira